terça-feira, 2 de março de 2010

Ofensa estranha, essa

Aí outro dia me disseram assim: "Você tem que ficar sozinha mesmo!", num tom de "vai tomar no seu c..."
Que tipo de ofensa é essa??

Para mim parece mais uma dádiva. Só quem é
muito inseguro, não consegue ficar sozinho nem um dia. Estar sozinha é liberdade. É ter a possibilidade de conhecer muito mais gente, lugares diferentes, sons novos, comidas estranhas. E o melhor, sem ficar preso à escolha de terceiros e ter sua vida sugada por tal.
Portanto, muito obrigada pela "ofensa".


10 comentários:

Helena Cristina Alexandre disse...

Muito boa observação, "antes só que mal acompanhado" eu diria mais. Sozinhos descobrimos muito mais do que a nós mesmos, descobrimos como eh bom poder ser amigo de si mesmo e ser feliz sem a interferência de ngm, sim amigos de nós mesmos, fazer o que temos vontade sem seguir preceitos e decisões de outros, ver a felicidade nas pequenas coisas e nas grandes realizadas por nós. Estar sozinho eh antes de mais nada a liberade de pensar sozinho e fazer suas próprias escolhas. Bjo Beaa!!!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Andressa T. disse...

Para mim, o post da Bea é um reflexo de que os mecanismos de defesa dela estão vivos e funcionando! Levar um pé na bunda provoca reações e nos traz sentimentos que não, não são mesmo tão nobres assim. Confundem a cabeça, por mais que a pessoa tenha sido clara (imagina só quando ela não é). O magrão pode até passar por infantil, acontece. Atire a primeira pedra que nunca sentiu paixões como raiva, uma pontinha de ciúmes, quem não foi um pouco egoísta... (ok, gente, não vale dizer que a Sandy não!)
É sempre mais fácil defender o nosso lado. É fácil para o anônimo se revoltar, muito mais do que entender as reações da Bea. Não estou passando a mão na cabeça dela (Bea), porque se ela estiver sendo injusta mesmo, mais tarde - espero - ela vai se sentir levemente envergonhada e vai dizer: po, aprendi isso e aquilo. Mas, que saco, as pessoas exigem maturidade o tempo inteiro, quando, na verdade, todos nós estamos vulneráveis a sentimentos que - repito - nem sempre são bonitos e exemplares. É lógico que não estamos considerando dimensões desenfreadas desses sentimentos "ruins", em escala tamanha que leva a atos condenáveis pela lei e tudo mais. Estamos, eu estou, falando de atitudes que se resumem a isso: a um post como esse.
Acho que o post da Bea não demonstra que ela esteja mal resolvida. Pode até carregar alguns resquícios de tristeza, afinal, né... Mas, dentro das possibilidades, ela está tentando, e conseguindo, ser feliz com as novas circunstâncias.
Eu acho que a gente tem que manter o glamour e a elegância no "movin' on", mas, me desculpe, atire - de novo - a primeira pedra quem nunca quis, de alguma forma, dizer àquela pessoa que te deixou (ainda que por motivos "justificáveis" e involuntários): beija minha bundinha que vc chutou (leia-se: olha como eu tô feliz [e tá mesmo!]! É infantil, mas a gente sente, oras!

Mas, Bea, conhecer pessoas, bebidas, músicas, lugares e posições sexuais novas vc pode estando sozinha ou acompanhada. Talvez, o que vc aprenda disso tudo é que, da próxima vez, vc não precisa abrir mão disso. Acho que não devemos encarar essas possibilidades de uma forma "8 ou 80": 8 = solteira = tudo; 80 = namorando = nada.

Afinal, pensem comigo: que legar estar com alguém e com amigos/só com amigos em um bar novo, conhecer pessoas novas, provar uma bebida duferente, ficar "no brilho" e, de repente, ir até o banheiro dar um "peguinha" com aqueeela pessoa que vc conheceu ali ou, tchanã: com o "compromisso". Viu só!

Tchau!

Unknown disse...

Dedê!! Dedê! Dedê!
Bea! Bea! Bea!

Desculpa aí raça, nem sempre eu consigo ser imparcial.

Beijo me liga.

Nathalia disse...

Bea
hoje foi muito legal
e ponto final
hahah ate rimou
bjbj

bárbara disse...

Quando eu já tinha me decidido não comentar nesse post, aparece Andressa! Quem infelizmente não conheço, porque falou e disse simplesmente tudo que deveria ser dito-escrito aqui. Durante os poucos minutos que li esse post há algumas horas atrás, não havia pensado em nada que não soasse irônico, ou doído demais. Em mim, é claro, que apesar de estar aprendendo como pode ser possível ficar sozinha e estar bem, não vejo ainda - ou usufruo tanto - as vantagens de uma vida de solteira. É onde discordo de algumas coisas que você escreve, Bea. Mas enfim,:

Talvez só tenha faltado dizer: que atire a primeira pedra quem nunca sofreu por uma atitude filha da puta de alguém, e nunca sentiu um amor tão machucado, que reflete todo seu potencial em raiva e vontade de construir e posicionar estrategicamente bombas atômicas. Porque dói ser trocada. E lidar com isso não é fácil mesmo.

Beatriz Cascaes disse...

Só uma coisa, não fui eu quem apagou os comentários do "Anônimo"...

Anônimo disse...

teste

Postar um comentário